Médiuns

Médium
É um ser diametralmente oposto ao Adepto. O médium é um instrumento passivo de influências estranhas, enquanto o Adepto exerce de modo ativo seu poder sobre si mesmo e sobre todas as potências inferiores. (Ísis sem Véu, II, 588) Na mediunidade, o indivíduo, por ser passivo, está exposto à influência de qualquer entidade astral que se encontre nas imediações. Normalmente, é inconsciente; não sabe o que se faz através de seu organismo nem quem o faz; não recorda nada ao despertar de sua espécie de sono. Seu estado é aquele de uma verdadeira obsessão. Por outro lado, os melhores médiuns físicos são pessoas doentes, neuróticas, histero-epiléticas ou, o que é ainda pior, propensas a algum vício anormal. A mediunidade, tal como praticada atualmente, é talvez um dom menos desejável do que a túnica de Neso. (Ísis sem véu, I, 488-489).
 
Mediunidade
Palavra hoje admitida para designar aquele estado anormal psicofisiológico que leva uma pessoa a considerar como realidades as fantasias de sua imaginação, bem como alucinações reais ou artificiais. Nenhuma pessoa inteiramente sã, nos planos fisiológico e psíquico, jamais chegará a ser médium. Aquilo que os médiuns vêem, ouvem ou sentem é “real”, porém não verdadeiro; provém do plano astral, tão enganoso em suas vibrações e sugestões, ou de puras alucinações, que só têm existência real para quem as percebe. A “mediunidade” é uma espécie de qualidade vulgarizada de mediador, na qual aquele que sofre tal faculdade supõe converter-se em agente de comunicação entre o homem vivo e um “Espírito” desencarnado. Há verdadeiros métodos para produzir o desenvolvimento desta faculdade tão pouco invejável. (Glossário da Chave da Teosofia).
 
Fonte: Glossário Teosófico

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