Mau olhado

Influência maléfica que uma pessoa pode exercer sobre outra, olhando-a de certa maneira e, particualmente, às crianças. Esta crença é extremamente disseminada na Espanha, Itália, Alemanha, Grécia e muitos outros países, mas sua origem é oriental. O próprio Thalmud fala dela. As crianças, sobretudo, são mais expostas a tal ação funesta. Em Ísis sem Véu (II, 633), relata-se um caso curioso, cujo protagonista foi o padre jesuíta Girad, que, no ano de 1731, foi julgado pelo Parlamento de Aix, por seduzir sua penitente, a bela e virtuosa Srta. Catalina Cadière, de Toulon, e por certos crimes repugnantes a ela relacionados. O mau olhado é o efeito do poder que algumas pessoas têm de comprimir o fluido astral e lançar um raio do mesmo, consciente ou inconscientemente, contra um objeto determinado, com força fatal. Há pessoas que podem matar aves e sapos com apenas um olhar e, do mesmo modo, podem matar seres humanos. A malignidade de seu desejo acumula num foco as forças maléficas, que são disparadas como um dado mortífero. (Ver Ísis sem Véu, I, 380.)
 
Fonte: Glossário Teosófico

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