Ramana Maharshi (1879-1950), nasceu em Venkataraman; um dos maiores adeptos de jnâna-yoga do século XX. Inspirado pelo Periya-Purânam, uma obra tâmil que conta a vida de santos e sábios ilustres do sul da Índia, ele foi levado muito cedo para a vida espiritual. Certo dia, sentiu um súbito medo da morte, que o incitou a imaginar a própria cremação e dissolução. Esse exercício imaginativo o levou à descoberta do *Si Mesmo além do corpo físico. Assim, realizou o Si Mesmo com dezasseis anos.
Depois da iluminação, ele se fixou pelo resto da vida na montanha sagrada de Arunachala, em Tiruvannamalai. A princípio, viveu em várias cavernas mas, depois, a pedido de um crescente número de devotos, concordou com relutância em se mudar para um eremitério (ashrama). Sua presença serena atraiu milhares de buscadores do mundo inteiro. No Ocidente, sua fama se deve principalmente ao apoio de Paul Brunton (1898-1981), que escreveu sobre seu encontro com Ramana Maharshi no livro A Índia Secreta (1934).
Ele costumava recomendar aos buscadores o mesmo método que o tinha levado à iluminação, ou seja, ponderar a questão "Quem sou eu"? Essa indagação meditativa (âtma-vicâra) é uma versão do método vedântico neti neti ("não assim, não assim") e visa penetrar gradualmente as muitas identidades falsas que obscurecem o verdadeiro *Si Mesmo (*âtman), além da personalidade egóica.
Depois da iluminação, ele se fixou pelo resto da vida na montanha sagrada de Arunachala, em Tiruvannamalai. A princípio, viveu em várias cavernas mas, depois, a pedido de um crescente número de devotos, concordou com relutância em se mudar para um eremitério (ashrama). Sua presença serena atraiu milhares de buscadores do mundo inteiro. No Ocidente, sua fama se deve principalmente ao apoio de Paul Brunton (1898-1981), que escreveu sobre seu encontro com Ramana Maharshi no livro A Índia Secreta (1934).
Ele costumava recomendar aos buscadores o mesmo método que o tinha levado à iluminação, ou seja, ponderar a questão "Quem sou eu"? Essa indagação meditativa (âtma-vicâra) é uma versão do método vedântico neti neti ("não assim, não assim") e visa penetrar gradualmente as muitas identidades falsas que obscurecem o verdadeiro *Si Mesmo (*âtman), além da personalidade egóica.
fonte: Enciclopédia de Yoga de Georg Feuerstein
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